quinta-feira, 10 de junho de 2021


 Se essa mangueira falasse...


Se essa mangueira falasse, ela contaria muitas Histórias que testemunhou de uma família grande, unida e feliz.

Talvez que os 15 filhos, 79 netos, e incontáveis bisnetos foram muito felizes naquela fazenda, apesar de tudo.

Que nosso avô Nonda tentou vender a fazenda por muitos e muitos anos, mas quando aparecia um comprador ele desistia.

Que a vó Josefa fazia biscoitos de nata como ninguém, mas o que ela gostava mesmo era de fazer crochê.

Que a Tia Iracema foi muito mais que tia, pois só ela agüentava tantos sobrinhos brincando de índio, andando a cavalo e fazendo piquenique no córrego, sem nunca reclamar.

Que os Bira eram os mais “gatos”, mas nunca tiveram gatos, e se tivessem teria que ser cinco: um para cada.

Que cinco eram os filhos da Tia Santa, mas de santos, nada tinham.

Que na Tia Andreza eram quatro, assim como lá em casa, e todos eram Machado Ribeiro, apesar dos Ribeiro nada terem em comum.

Que na Tia Iolanda todos eram precoces, e se viravam, pois, moravam no centro de Goiânia.

Que no Tio Emílio, também eram quatro filhos, mas como médico da família, ele cuidou de todos os sobrinhos como se seus filhos fossem.

Que na Tia Eleuza era sempre uma festa, e sempre tinha muito de tudo: filhos, amigos, primos, comida, bebida, alegria.

Que na Tia Maria todos eram muito sérios, compenetrados, responsáveis e estudiosos.

E na Tia Wanda o que não faltava era música, arte e fotos.

Já na Tia Luzia tinha tanto música como poesia.

Que os outros filhos mais velhos tiveram tantos descendentes que já perdemos a conta de tantas histórias vividas debaixo daquela mangueira.

Que a Tia Nazareth, a neta mais velha, é, na verdade, nossa prima, mas a respeitamos como se Tia fosse.

Que muitas histórias ainda podem ser contadas, embora outras nunca serão, por que entre as lembranças e as crônicas, muitas memórias foram apagadas e jamais serão registradas.


Mas, se essa mangueira falasse, poderíamos registrar muitas histórias verdadeiras de uma família grande, unida e feliz: a família Machado.

Sylvana Machado Ribeiro. 

terça-feira, 9 de março de 2021

SUPREMO DESESPERO!

 Na vida tudo tem o seu tempo e o tempo demarca todos os acontecimentos

naturais da existência: 


o nascimento, o crescimento, 

o desenvolvimento, a maturidade, a morte. 

Todos esse acontecimentos tem

um prazo certo e determinável, mas na Justiça não! 

Na Justiça tudo pode acontecer  em qualquer tempo. 

Não interessa o que já ocorreu

durante a tramitação do devido processo legal, pois, tudo pode voltar a estaca zero.

Basta que um juiz (nomeado politicamente pela Presidente Dilma,

ou seja, deveria ser suspeito para julgar os casos de Lula) decida e pronto!

Todos os atos decisórios de toda uma jurisdição 

organizada e legalizada deixa de ter valor.

 É exatamente isso que ocorreu 

 nessa segunda-feira, dia 08/03/21. 

O Ministro Edson Fachin 

 (que aliás fez campanha para a Dilma) pensou melhor e resolveu

anular todos os processos existentes contra o Lula que estavam sendo

julgados na 13 Vara Federal de Curitiba porque entendeu, após o final do processo, que aquele  não seria o foro competente para julgar os crimes cometidos por Lula!

Simples assim...

 Para o mundo que eu quero descer!

O Ministro Teori Zawaski deve estar se remoendo no tumulo!

Sylvana Machado Ribeiro.