terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Qual é o seu passaporte?


Qual é o seu passaporte?

Hoje tive um sonho.
E no meu sonho eu ficava rica e encontrava um grande amor.
E nós íamos viajar e quando eu estava para entrar no avião, 
me dei conta de que  tinha esquecido o meu passaporte em casa. 
E perdi o avião!

Acordei! E percebi que a realidade é bem mais difícil que o sonho. 
Mas acordada eu posso perceber que o sonho não acaba com 
o despertar! 
Muito pelo contrário: 
se quisermos viver felizes temos que continuar sonhando acordados! 

E sonhar acordada significa ter esperança e lutar para 
conquistar nossos propósitos de vida! 
E podemos dizer que nossos propósitos de vida são nossos passaportes.
E qual é o seu passaporte?

Não adianta se preparar para uma viagem,
se você não sabe onde está o seu passaporte. 
Pois sem ele a viagem nem começa. 
Não podemos esquecê-lo, perde-lo ou estragá-lo,
no decorrer da viagem. Não podemos substituí-lo de última hora, 
e nem sequer usar um passaporte de outra pessoa.
Cada um tem o seu passaporte individual, exclusivo e intransferível.

E temos que manter nosso passaporte em lugar seguro 
e acessível por que sem ele não conseguimos realizar 
os nossos sonhos. 
E sem sonhos de nada adianta levantar todos os dias. 
E sem propósitos de vida de nada adianta lutar. 
E sem passaporte não adianta planejar nenhuma viagem.  

Desejo que no Ano Novo que se inicia você não se esqueça 
onde está o seu passaporte, para que nunca perca a esperança
de fazer a única viagem que vale a pena nessa vida: 
a viagem de realizar sonhos!

Feliz Ano Novo amigos!

Sylvana Machado Ribeiro.




quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Feliz Natal!!!

Escute o silêncio,
Fale com gestos, 
Viaje em pensamentos!

Medite em oração,
Pense com o coração,
Decida com a razão.

Acredite em fantasias,
Mas descubra a verdade,
Busque na esperança,
E encontre  com confiança.

Convença com o exemplo, 
Insista com o acaso,
E não se canse da esperança.

E entenda que a vida,
Se realiza na incerteza,
E que são as dúvidas, 
Que trazem a coragem,
De realizar as mudanças,
Que a vida precisa! 

Feliz Natal!

Sylvana Machado Ribeiro. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Receita de Final de Ano!


Receita de Final de Ano!

Hoje recebi um texto lindo que contava a história de um cliente que comeu sequilhos com goiabada uma vez na padaria, não gostou, e se achou no direito de dar palpite na receita. Ele pediu ao cozinheiro que colocasse  mais goiabada nos sequilhos,  a fim de ajustar a receita ao seu gosto,  mas é claro que não foi atendido. E sabem por que? Porque para dar palpite é necessário participar! Quem aparece somente de vez em quando não tem direito a dar palpite nos sequilhos alheios! Simples assim!     

E isso  me fez pensar o seguinte: para comprar e comer sequilhos com goiabada e tentar mudar a receita é preciso ir a padaria todos os dias. Quem não vai a padaria todos os dias não sabe nem se tem sequilhos, se são feitos todos os dias,  se a receita mudou, ou se está melhor ou pior. Enfim, perde o contato com a realidade, e não tem direito a opinar na Receita!  

Quem quer dar opinião na receita alheia,  ou sugerir alguma modificação, tem que, pelo menos, ir a padaria todos os dias! Do contrário, não pode sequer ter vontade de comer o sequilho, seja com ou sem goiabada, e muito menos tentar  mudar a receita! 

E assim são os relacionamentos: não basta ser filha, irmã, mãe, pai, padrinho, amigo,  ou namorado, tem que participar da vida de seu ente querido!

Assim como aquele cliente,  que se achou no direito de mudar a receita dos sequilhos, sem ir a padaria todos os dias, não conseguiu, assim também são os relacionamentos:  não basta ser amigo ou parente, tem que participar da vida! Se você não participa, efetivamente, da vida de seu ente querido, não tem direito a dar sugestões ou palpites em sua vida. As pessoas  que queiram dar  opinião na vida de seus amigos, ou ente queridos,  tem que ir a casa deles sempre, tem que participar da vida do outro, da rotina, do dia-a-dia,  do contrário, serão apenas conhecidos ou até estranhos, sem direito a voto!

Pense nisso! E no Ano Novo que se inicia, visite seus parentes e amigos,  diga-lhes que os ama e que se preocupa com eles! E isso não é dar palpite na vida dos outros não!  Isso é amor! O amor se preocupa com o outro, e quer sim participar da vida do ser amado! 

Que vocês sempre tenham alguém com quem se preocupar e dar palpites! E lembrem-se: os relacionamentos são como as receitas, só melhoram porque as pessoas experimentam e dão sugestões para as modificações! Não se esqueçam disso: quem não participa da vida de quem ama está se omitindo! E a pior forma de desamor é a omissão! Se você ama demonstre isso com ação! Nunca é tarde para começar e mudar nossas atitudes! Afinal o amor é o sentido de tudo! Pensem nisso! 

Feliz Ano Novo, amigos!

Sylvana Machado Ribeiro. 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Papai Noel vou te contar um segredo...



As unhas do Papai Noel. 

Sempre observei as mãos das pessoas. Para mim as mãos devem estar sempre limpas, macias, bonitas e bem cuidadas. Mas especialmente as unhas. Nada diz mais sobre a pessoa do que suas unhas. Toda mulher deveria cuidar mais de suas unhas, pintá-las, e preservá-las, por que a mão é o cartão de visita das pessoas. Faz toda diferença ter unhas bem cuidadas, porque quem cuida bem das unhas, cuida bem do resto.

Quando eu me formei em direito, estava procurando emprego e marquei uma entrevista em um escritório de advocacia de São Paulo que estava se instalando em Brasília e procurava advogados recém-formados. Respondi ao anúncio e marquei uma entrevista. Eu estava toda empolgada por que seria meu primeiro trabalho como advogada. Fui toda animada, com meu curriculum vitae em mãos e bem preparada para qualquer pergunta. O advogado dono do escritório me entrevistou e logo de cara gostou de mim. Fui contratada de imediato.

Era um escritório muito chique. Logo de início, ganhei um carro novinho só para mim, uma conta bancária no Banco Francês e um bip. Naquela época não tinha celular, então, era bip mesmo. Hoje em dia os jovens nem sabem o que é isso! Mas, enfim, trabalhei nesse escritório por quase um ano. Foi muito bom e aprendi muitas coisas. Inclusive que devemos sempre andar com as unhas impecáveis. 

É que um dia, bem por acaso, o meu chefe veio me dizer por que tinha me contratado. E não é que ele me disse que foi por causa da minha mão. Isso mesmo. Ele me disse que uma das coisas que ele sempre olhava nas pessoas eram as mãos. E se fossem de mulher, então, tinham que ter as unhas impecáveis. E as minhas eram lindas e ainda por cima super bem cuidadas. Eu tinha as unhas grandes, bem cuidadas, feitas à francesinha. E ele adorou e pensou: é essa a advogada ideal para meu escritório, pois, se ela cuida bem das unhas, então vai cuidar bem de tudo! E eu que achava que estava abafando com a minha experiência de acadêmica de direito, fiquei muito surpresa com essa qualidade que eu tinha e nem sabia! Como são as pessoas, sempre nos surpreendendo.

Mas um episódio que marcou minha vida foi quando eu descobri, pelas unhas, que Papai Noel, na verdade, era Mamãe Noel, e era minha madrinha: a Tia Walda. É que ela sempre teve as unhas lindas, compridas e pintadas de vermelho. E eu era bem pequena e a adorava!  Suas unhas mostravam muito de sua personalidade: mulher forte, destemida, determinada, carinhosa e muito amiga. Era muito querida por todos. Eu não tive muita convivência com ela, pois, eu morava em outra cidade e ela nos deixou eu tinha apenas dez anos. Mas, nunca me esqueço de suas lindas mãos e impecáveis unhas vermelhas! Isso sempre me chamou a atenção. E eu sempre pensava: quando eu crescer quero ter as unhas iguais a da minha madrinha Walda.

Era Natal e estávamos todos reunidos na casa de uma tia, a espera do Papai Noel. Éramos muitos primos pequenos, todos menores de dez anos. E a espera ansiosa do Papai Noel para distribuir os presentes na noite de Natal era uma tradição em nossa família. Até que chegou o Papai Noel e foi aquela festa! Ele chamava um por um para conversar, colocava no colo e dava o presente. Não foi a minha surpresa quando percebi que as unhas do Papai Noel, apesar das luvas brancas, eram as unhas da Tia Walda! Bingo! O Papai Noel era a Tia Walda! Mas não me lembro se todos os primos descobriram, mas eu sabia e me orgulhava muito disso. Afinal, não é todo mundo que pode dizer que o Papai Noel, na verdade, era sua madrinha! Esse foi o modo como eu descobri que as unhas dizem muito mais do que imaginamos! E cá pra nós: não tinha Papai Noel melhor que a Tia Walda. Não, pelo menos para mim e meus primos, não é verdade?

Sylvana Machado Ribeiro.



domingo, 1 de dezembro de 2019

A culpa é da criança?



A culpa é da criança?

Quando eu era menina adorava ir para Goiânia e passar as férias na casa da minha tia Iracema e brincar com os meus primos. Erámos uns vinte primos todos amigos e da mesma faixa etária. Só casa de tia tínhamos cinco diferentes que podíamos dormir para brincar com eles. Meus primos eram tão queridos que não por acaso são chamados até hoje de primos irmãos. A vida com eles era uma aventura. Como fui feliz na minha infância! Meus pais nos deixavam passar todas as férias em Goiânia e nem se preocupavam com a gente porque sabiam que seríamos muito bem cuidados pelos nossos tios.

Naquela época os nossos pais respeitavam os seus irmãos e confiavam plenamente em nos deixar na casa deles durante as férias. Nossos tios tinham autoridade paternal sobre nós e nossos pais jamais  questionavam isso. Nos deixavam sob sua proteção e, portanto, sob sua autoridade,  também! Por que proteção sem autoridade que tem é baba e não tios! Totalmente diferente dos dias de hoje!

Hoje os pais além de terem poucos filhos, não respeitam seus irmãos, os tios de seus filhos, não educam os filhos que não aprendem a conviver com os primos e a obedecer os tios. É um mundo totalmente egocêntrico em que a única regra que existe na “educação” de seus filhos é: todos têm que respeitar o meu filho! Respeitar? Meu amigo se quer que seu filho seja respeitado ensine-o a respeitar os mais velhos e principalmente os tios! O resto é consequência natural da vida! Por que a vida seleciona naturalmente aquelas crianças mimadas que não aprenderam a respeitar os mais velhos. Simples assim!

E se você não ensinar essa regra básica de convivência em sociedade ao seu filho, sinto muito, mas, não adianta encher de presentes, cursos extra-curriculares, computadores, viagens, festas de aniversário, etc... Mais cedo ou mais tarde eles vão aprender a lição mais importante da vida, e não vai ser com os pais não! Vai ser no mundo mesmo! Essa lição é bem simples: quem quer respeito dá respeito antes de tudo aos mais velhos e aos mais próximos!

Mas,  infelizmente,  hoje,  os pais não respeitam os seus próprios irmãos, os tios de seus filhos. Então, como passar isso para os seus próprios filhos? Quando os pais usam seus irmãos somente para serem babás de seus filhos, sem dizer “meu filho respeite o seu tio”, “meu filho obedeça os seus tios”, “meu filho enquanto eu estiver fora você deve ouvir, obedecer e respeitar seu tio”, as crianças crescem sem respeitar os tios e achando que os tios têm a obrigação de cuidar deles, sem que eles precisem obedecer ou respeitar! E se esquecem que precisam amar, ouvir, obedecer e respeitar os tios não somente na ausência dos pais, mas, principalmente, na presença deles!

Porque os tios não são peças que usamos quando precisamos de alguém para nos ajudar a olhar e cuidar de nossos filhos em nossa ausência, não! Quem usamos para isso são as  babas, que pagamos, e não os tios que fazem isso por amor! Os tios são a primeira fonte de aprendizado e respeito ao próximo. Por que a criança tem um vínculo de amor diferente com seus tios, que não são seus pais, e, por isso mesmo, tem que amá-los e respeitá-los.

Os pais são o exemplo de vida e comportamento para os filhos, que são o reflexo de seus pais, e, assim,  se eles não derem o exemplo no tratamento com os seus irmãos, como os filhos vão respeitar os tios? E se não respeitarem os tios, aí meus amigos, esqueçam, não vão respeitar mais ninguém nessa vida! E as consequências só a vida vai mostrar!

Que a vida possa mostrar a todos que família deve ser exemplo de educação e respeito ao próximo e não um espelho de vaidades que torna as crianças minadas e adultos egocêntricos!

Sylvana Machado Ribeiro . 



quarta-feira, 27 de novembro de 2019

O picolé que salva





O picolé que salva

Com o tempo percebemos que às vezes o sofrimento pode ser transformado em alegria e até pode salvar vidas. Normalmente não gostamos de guardar na memória lembranças tristes, mas essas podem nos ajudar a purificar a alma se conseguirmos transformar o sofrimento em ação benéfica.
Principalmente se for em benefício daquele que nos causou sofrimento.

Há muitos anos em um colégio particular no interior de Minas Gerais, na cidade do Prata vivia um menino muito inteligente que era aluno bolsista. Naquela época nem existia isso, mas esse menino por ter uma inteligência acima do normal conseguiu, com a ajuda de seu irmão que fez uma carta para o diretor da escola, se matricular em um colégio particular e terminar o ensino do primeiro grau.

Como ele morava em outra cidade, em Buriti Alegre- Goiás, teve que se mudar de cidade e foi morar no próprio colégio trabalhando meio período como Office Boy para pagar os estudos.  Enfim, ele morava, trabalhava e estudava no colégio.

Todos os dias o diretor lhe dava alguns trocados e mandava-o comprar um picolé para ele. O menino que tinha treze anos comprava e levava para o diretor. Mas ele ficava morrendo de vontade de chupar um picolé também! E o diretor era tão insensível que não percebia isso e nunca fez a caridade de lhe dar um picolé! O menino sonhava com esse picolé, mas não tendo dinheiro para comprar, ficava só na vontade!

Em compensação ele estudava tanto que sempre tirava as melhores notas do colégio! Ele sempre foi o melhor aluno de todos! Sua inteligência e esforço fizeram com que se destacasse de todos os outros alunos. Enfim, apesar do trabalho, da distância da família e do sofrimento de não poder chupar um picolé ele conseguiu se formar. O mais triste não era não chupar o picolé, era ir comprar, todos os dias para o diretor e ficar passando vontade sem poder chupar um também! Isso para um menino de treze anos, à época, era um enorme sofrimento!

Muitos anos depois esse menino passou no concurso do Branco do Brasil e se mudou para Brasília. Constituiu família, teve quatro filhos, e tinha uma vida financeira estável e confortável.

Um belo dia ele recebeu uma carta de um antigo conhecido que estava em dificuldades financeiras e precisava de sua  ajuda, pois não tinha mais a quem recorrer. Pedia-lhe, encarecidamente, que lhe ajudasse em memória daqueles tempos em que lhe deu a oportunidade de trabalho, no início de sua vida, quando ainda era menino!

Esse menino, ao contrário da maioria das pessoas que se lembraria com tristeza das vezes em que passava vontade de chupar picolé, e negaria sua ajuda, pelo contrário, ficou muito feliz em poder ajudá-lo, pois sua personalidade sempre foi de pessoa caridosa que sempre ajudou aos seus, e a todos os que lhe pedissem ajuda! 

Assim, ele não teve dúvida: fez o depósito da quantia solicitada e ainda lhe mandou uma caixa de picolé com um bilhete que dizia:

"Às vezes um picolé pode salvar uma vida".
Seja muito feliz!
Com respeito, seu ex-aluno e office Boy.
Odilon Ribeiro.

Sylvana Machado Ribeiro.



sexta-feira, 11 de outubro de 2019

A GAROTA DAS BOTAS ORTOPÉDICAS


A garota das botas ortopédicas.

O que pode nos ensinar uma garota de nove anos e que usa botas ortopédicas? Quase nada ou muitas coisas não é mesmo?

Quando eu era criança, eu tinha nove ou dez anos de idade, aproximadamente, porque eu estava na quarta série primária e estudava no Colégio Maria Auxiliadora.

Um dia, no final da aula, algumas colegas de classe se reuniram na saída do colégio e me chamaram para conversar. Eu me lembro que eu usava aquelas botas ortopédicas para correção de pé chato e eu tinha um trauma por causa disso. Eu achava horrível aquelas botas, tinha complexo mesmo.

O fato é que um dia no final da aula, na saída do colégio umas seis colegas me chamaram e formaram um círculo ao meu redor e começaram a me atacar. A me empurrar e a me bater. Mas o que me ajudou a me defender delas foi justamente a minhas botas ortopédicas! E a minha irmã que foi me chamar para irmos embora e chegou na hora e me ajudou me socorrendo daquela armadilha.

Bom, depois disso eu fui pra casa e minha mãe e meu pai ficaram sabendo do acontecido e foram ao colégio reclamar com a direção da escola. Com isso as meninas que fizeram isso foram suspensas por uma semana e depois tudo voltou ao normal.

Passado a suspensão eu continuei encontrando com elas do mesmo jeito no colégio, e as tratava do mesmo modo que eu tratava antes, como se nada tivesse acontecido.

Elas continuaram a ser minhas colegas de classe até a Oitava série. E quando já estávamos no final da oitava série uma delas me perguntou:

-Sylvana você se lembra que na quarta série nos te pegamos pra brigar com você sem nenhum motivo?
E eu respondi:
-Sim Cláudia Regina, eu me lembro. Daí ela me perguntou:
- E você nunca ficou com raiva da gente não?
Daí eu respondi:
- Não Cláudia nunca.
E ela perguntou:
- Mas porquê? Como pode um criança se agredida por várias outras e não ficar com raiva?
Daí eu disse:

- Cláudia eu não fiquei com raiva porque a atitude covarde que vocês tiveram comigo só demostra a natureza de vocês e não a minha. Na verdade eu fiquei é com pena de vocês.

O que eu quero dizer para vocês com isso é que nós não podemos mudar a natureza de ninguém e muito menos a nossa para agradar ninguém. O que devemos aprender é a aceitar os outros como eles são e aprender a conviver com as diferenças. E se mesmo assim existirem pessoas que não gostam da gente por algum motivo, não podemos fazer nada.

Precisamos entender que cada pessoa que passa em nossa vida é por algum motivo. Para nos ensinar uma lição. E se não aprendermos a tirar proveito daquele ensinamento que a convivência com aquela pessoa pode nos dar, de nada adianta a convivência pois perdemos a oportunidade de evolução. E isso que é o mais bonito da vida: trocar experiências e ensinamentos com as pessoas que vamos conhecendo em nossa caminhada.

Então, temos que aceitar as pessoas como elas são. E se elas não estiverem preparadas para conviverem com a gente, paciência. Não podemos fazer nada a não ser esperar, deixar o tempo passar porque só ele mostra a verdadeira natureza das pessoas e dos fatos!

E mais: nunca menosprezam uma garota que use botas ortopédicas. Vocês podem se surpreender!

Sylvana Machado Ribeiro.


domingo, 12 de maio de 2019

RETRATO DE MÃE

"Uma Simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus;

E pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo;
que, sendo moça pensa como uma anciã e, sendo velha , age com as forças todas da juventude;

Quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças;

Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos;

Forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a   bravura dos leões;

Viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome desta mulher se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum: porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhes cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viajante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria Mãe."

Dom Ramon Angel Yara, Bispo de La Serena, Chile.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

ESTRELAS


ESTRELAS. Para Odilon.

Ele já não as ouve, agora.
Pois, junto a elas, mora.
E só quem tem alma grande e pura,
Consegue ser imortal num céu de doce candura!

Ele ouvia estrelas, aqui na terra....
Agora, o teatro se encerra!
Vive no profundo silêncio da galáxia,
Mas, não é um ator dentro da coxia!

Ora, direis...viver entre as estrelas?
Sim! Remando sua própria caravela...
E eu vos direis que só ele pode entendê-las!

Aqui enxugo meu amargo pranto,
E em cada estrela bela,
Ouço sua voz num suave canto!

Luzia Machado Mendonça.
Goiânia, 04/04/2019.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Brilha uma Estrela





Brilha uma estrela

Nasceu sorrindo,
Cresceu brilhando.
Criança meiga,
Jovem determinada.

Desde pequena escrevia,
Suas histórias nos encantava.
E nos palcos da vida refletia,
Sua dança encantada,
E sua voz iluminada!

Sua voz nos contagia,
Suas histórias nos iluminam,
Sua dança nos extasia,
Sua vida nos ensina.

Que para ser feliz não precisa,
Ser estrela reconhecida,
Pois seu brilho é resultado,
De seu amor e alma de artista!

Sylvana Machado Ribeiro.
 Brasilia, 06/01/2019.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Ano Novo!



Publicado no Correio Braziliense em 02/01/19.

Ano Novo.

Que no Ano Novo você:

Escute o silêncio,
Fale com gestos,
Viaje em pensamentos.

Medite em oração,
Pense com o coração,
Decida com a razão.

Acredite em fantasias,
Mas descubra a verdade.
Busque na esperança,
E encontre com confiança.

Convença com o exemplo,
Insista com o acaso,

E não se canse da esperança.

E entenda que a vida
se realiza na incerteza.
E que são as dúvidas
Que trazem a coragem
De realizar as mudanças
Que a vida precisa!

Feliz Ano Novo!

Sylvana Machado Ribeiro.