Qual é o seu passaporte?
Hoje tive um sonho.
E no meu sonho eu ficava rica e encontrava um
grande amor.
E nós íamos viajar e quando eu estava para entrar
no avião,
me dei conta de que tinha
esquecido o meu passaporte em casa.
E perdi o avião!
Acordei! E percebi que a realidade é bem mais
difícil que o sonho.
Mas acordada eu posso perceber que o sonho não acaba com
o despertar!
Muito pelo contrário:
se quisermos viver felizes temos que
continuar sonhando acordados!
E sonhar acordada significa ter esperança e lutar
para
conquistar nossos propósitos de vida!
E podemos dizer que nossos
propósitos de vida são nossos passaportes.
E qual é o seu passaporte?
Não adianta se preparar para uma viagem,
se você
não sabe onde está o seu passaporte.
Pois sem ele a viagem nem começa.
Não
podemos esquecê-lo, perde-lo ou estragá-lo,
no decorrer da viagem. Não podemos
substituí-lo de última hora,
e nem sequer usar um passaporte de outra pessoa.
Cada um tem o seu passaporte individual, exclusivo e intransferível.
E temos que manter nosso passaporte em lugar
seguro
e acessível por que sem ele não conseguimos realizar
os nossos sonhos.
E sem sonhos de nada adianta levantar todos os dias.
E sem propósitos de vida
de nada adianta lutar.
E sem passaporte não adianta planejar nenhuma viagem.
Desejo que no Ano Novo que se inicia você não se
esqueça
onde está o seu passaporte, para que nunca perca a esperança
de fazer
a única viagem que vale a pena nessa vida:
a viagem de realizar sonhos!
Feliz Ano Novo amigos!
Sylvana Machado Ribeiro.
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terça-feira, 31 de dezembro de 2019
Qual é o seu passaporte?
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
Feliz Natal!!!
Escute o silêncio,
Fale com gestos,
Viaje em pensamentos!
Medite em oração,
Pense com o coração,
Decida com a razão.
Acredite em fantasias,
Mas descubra a verdade,
Busque na esperança,
E encontre com confiança.
Convença com o exemplo,
Insista com o acaso,
E não se canse da esperança.
E entenda que a vida,
Se realiza na incerteza,
E que são as dúvidas,
Que trazem a coragem,
De realizar as mudanças,
Que a vida precisa!
Feliz Natal!
Sylvana Machado Ribeiro.
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
Receita de Final de Ano!
Hoje recebi
um texto lindo que contava a história de um cliente que comeu sequilhos com
goiabada uma vez na padaria, não gostou, e se achou no direito de dar palpite
na receita. Ele pediu ao cozinheiro que colocasse mais goiabada nos sequilhos, a fim de ajustar a receita ao seu gosto, mas é claro que não foi atendido. E sabem por
que? Porque para dar palpite é necessário participar! Quem aparece somente de
vez em quando não tem direito a dar palpite nos sequilhos alheios! Simples
assim!
E isso
me fez pensar o seguinte: para comprar e comer sequilhos com goiabada e tentar
mudar a receita é preciso ir a padaria todos os dias. Quem não vai a padaria
todos os dias não sabe nem se tem sequilhos, se são feitos todos os dias,
se a receita mudou, ou se está melhor ou pior. Enfim, perde o contato com a
realidade, e não tem direito a opinar na Receita!
Quem quer
dar opinião na receita alheia, ou sugerir alguma modificação, tem que,
pelo menos, ir a padaria todos os dias! Do contrário, não pode sequer ter
vontade de comer o sequilho, seja com ou sem goiabada, e muito menos tentar mudar a receita!
E assim são
os relacionamentos: não basta ser filha, irmã, mãe, pai, padrinho, amigo,
ou namorado, tem que participar da vida de seu ente querido!
Assim como
aquele cliente, que se achou no direito
de mudar a receita dos sequilhos, sem ir a padaria todos os dias, não conseguiu,
assim também são os relacionamentos: não
basta ser amigo ou parente, tem que participar da vida! Se você não participa,
efetivamente, da vida de seu ente querido, não tem direito a dar sugestões ou
palpites em sua vida. As pessoas que queiram dar opinião na vida de
seus amigos, ou ente queridos, tem que ir a casa deles sempre, tem que participar
da vida do outro, da rotina, do dia-a-dia, do contrário, serão apenas
conhecidos ou até estranhos, sem direito a voto!
Pense nisso!
E no Ano Novo que se inicia, visite seus parentes e amigos, diga-lhes que
os ama e que se preocupa com eles! E isso não é dar palpite na vida dos outros
não! Isso é amor! O amor se preocupa com o outro, e quer sim participar
da vida do ser amado!
Que vocês
sempre tenham alguém com quem se preocupar e dar palpites! E lembrem-se: os
relacionamentos são como as receitas, só melhoram porque as pessoas
experimentam e dão sugestões para as modificações! Não se esqueçam disso: quem
não participa da vida de quem ama está se omitindo! E a pior forma de desamor é
a omissão! Se você ama demonstre isso com ação! Nunca é tarde para começar e
mudar nossas atitudes! Afinal o amor é o sentido de tudo! Pensem nisso!
Feliz Ano
Novo, amigos!
Sylvana Machado Ribeiro.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Papai Noel vou te contar um segredo...
As unhas do Papai Noel.
Sempre observei as mãos das pessoas. Para mim as mãos devem estar sempre
limpas, macias, bonitas e bem cuidadas. Mas especialmente as unhas. Nada diz
mais sobre a pessoa do que suas unhas. Toda mulher deveria cuidar mais de suas unhas,
pintá-las, e preservá-las, por que a mão é o cartão de visita das pessoas. Faz
toda diferença ter unhas bem cuidadas, porque quem cuida bem das unhas, cuida
bem do resto.
Quando eu me formei em direito, estava procurando emprego e marquei uma
entrevista em um escritório de advocacia de São Paulo que estava se instalando
em Brasília e procurava advogados recém-formados. Respondi ao anúncio e marquei
uma entrevista. Eu estava toda empolgada por que seria meu primeiro trabalho
como advogada. Fui toda animada, com meu curriculum vitae em mãos e bem
preparada para qualquer pergunta. O advogado dono do escritório me entrevistou
e logo de cara gostou de mim. Fui contratada de imediato.
Era um escritório muito chique. Logo de início, ganhei um carro novinho
só para mim, uma conta bancária no Banco Francês e um bip. Naquela época não
tinha celular, então, era bip mesmo. Hoje em dia os jovens nem sabem o que é
isso! Mas, enfim, trabalhei nesse escritório por quase um ano. Foi muito bom e
aprendi muitas coisas. Inclusive que devemos sempre andar com as unhas
impecáveis.
É que um dia, bem por acaso, o meu chefe veio me dizer por que tinha me
contratado. E não é que ele me disse que foi por causa da minha mão. Isso
mesmo. Ele me disse que uma das coisas que ele sempre olhava nas pessoas eram
as mãos. E se fossem de mulher, então, tinham que ter as unhas impecáveis. E as
minhas eram lindas e ainda por cima super bem cuidadas. Eu tinha as unhas
grandes, bem cuidadas, feitas à francesinha. E ele adorou e pensou: é essa a
advogada ideal para meu escritório, pois, se ela cuida bem das unhas, então vai
cuidar bem de tudo! E eu que achava que estava abafando com a minha experiência
de acadêmica de direito, fiquei muito surpresa com essa qualidade que eu tinha
e nem sabia! Como são as pessoas, sempre nos surpreendendo.
Mas um episódio que marcou minha vida foi quando eu descobri, pelas
unhas, que Papai Noel, na verdade, era Mamãe Noel, e era minha madrinha: a Tia
Walda. É que ela sempre teve as unhas lindas, compridas e pintadas de vermelho.
E eu era bem pequena e a adorava! Suas unhas mostravam muito de sua
personalidade: mulher forte, destemida, determinada, carinhosa e muito amiga.
Era muito querida por todos. Eu não tive muita convivência com ela, pois, eu
morava em outra cidade e ela nos deixou eu tinha apenas dez anos. Mas, nunca me
esqueço de suas lindas mãos e impecáveis unhas vermelhas! Isso sempre me chamou
a atenção. E eu sempre pensava: quando eu crescer quero ter as unhas iguais a
da minha madrinha Walda.
Era Natal e estávamos todos reunidos na casa de uma tia, a espera do
Papai Noel. Éramos muitos primos pequenos, todos menores de dez anos. E a
espera ansiosa do Papai Noel para distribuir os presentes na noite de Natal era
uma tradição em nossa família. Até que chegou o Papai Noel e foi aquela festa!
Ele chamava um por um para conversar, colocava no colo e dava o presente. Não
foi a minha surpresa quando percebi que as unhas do Papai Noel, apesar das
luvas brancas, eram as unhas da Tia Walda! Bingo! O Papai Noel era a Tia Walda!
Mas não me lembro se todos os primos descobriram, mas eu sabia e me orgulhava
muito disso. Afinal, não é todo mundo que pode dizer que o Papai Noel, na
verdade, era sua madrinha! Esse foi o modo como eu descobri que as unhas dizem
muito mais do que imaginamos! E cá pra nós: não tinha Papai Noel melhor que a
Tia Walda. Não, pelo menos para mim e meus primos, não é verdade?
Sylvana Machado Ribeiro.
domingo, 1 de dezembro de 2019
A culpa é da criança?
A
culpa é da criança?
Quando
eu era menina adorava ir para Goiânia e passar as férias na casa da minha tia
Iracema e brincar com os meus primos. Erámos uns vinte primos todos amigos e da
mesma faixa etária. Só casa de tia tínhamos cinco diferentes que podíamos dormir
para brincar com eles. Meus primos eram tão queridos que não por acaso são
chamados até hoje de primos irmãos. A vida com eles era uma aventura. Como fui
feliz na minha infância! Meus pais nos deixavam passar todas as férias em
Goiânia e nem se preocupavam com a gente porque sabiam que seríamos muito bem cuidados
pelos nossos tios.
Naquela
época os nossos pais respeitavam os seus irmãos e confiavam plenamente em nos
deixar na casa deles durante as férias. Nossos tios tinham autoridade paternal
sobre nós e nossos pais jamais questionavam isso. Nos deixavam sob sua proteção e, portanto, sob sua autoridade, também! Por que proteção sem autoridade que tem é
baba e não tios! Totalmente diferente dos dias de hoje!
Hoje
os pais além de terem poucos filhos, não respeitam seus irmãos, os tios de seus
filhos, não educam os filhos que não aprendem a conviver com os primos e a
obedecer os tios. É um mundo totalmente egocêntrico em que a única regra que
existe na “educação” de seus filhos é: todos têm que respeitar o meu filho!
Respeitar? Meu amigo se quer que seu filho seja respeitado ensine-o a respeitar
os mais velhos e principalmente os tios! O resto é consequência natural da
vida! Por que a vida seleciona naturalmente aquelas crianças mimadas que não
aprenderam a respeitar os mais velhos. Simples assim!
E se
você não ensinar essa regra básica de convivência em sociedade ao seu filho,
sinto muito, mas, não adianta encher de presentes, cursos extra-curriculares,
computadores, viagens, festas de aniversário, etc... Mais cedo ou mais tarde
eles vão aprender a lição mais importante da vida, e não vai ser com os pais não!
Vai ser no mundo mesmo! Essa lição é bem simples: quem quer respeito dá
respeito antes de tudo aos mais velhos e aos mais próximos!
Mas, infelizmente, hoje, os pais não respeitam os seus próprios irmãos,
os tios de seus filhos. Então, como passar isso para os seus próprios filhos?
Quando os pais usam seus irmãos somente para serem babás de seus filhos, sem
dizer “meu filho respeite o seu tio”, “meu filho obedeça os seus tios”, “meu
filho enquanto eu estiver fora você deve ouvir, obedecer e respeitar seu tio”, as
crianças crescem sem respeitar os tios e achando que os tios têm a obrigação de
cuidar deles, sem que eles precisem obedecer ou respeitar! E se esquecem que precisam
amar, ouvir, obedecer e respeitar os tios não somente na ausência dos pais, mas,
principalmente, na presença deles!
Porque
os tios não são peças que usamos quando precisamos de alguém para nos ajudar a
olhar e cuidar de nossos filhos em nossa ausência, não! Quem usamos para isso
são as babas, que pagamos, e não os tios
que fazem isso por amor! Os tios são a primeira fonte de aprendizado e respeito
ao próximo. Por que a criança tem um vínculo de amor diferente com seus tios,
que não são seus pais, e, por isso mesmo, tem que amá-los e respeitá-los.
Os
pais são o exemplo de vida e comportamento para os filhos, que são o reflexo de seus pais, e, assim, se eles não
derem o exemplo no tratamento com os seus irmãos, como os filhos vão respeitar
os tios? E se não respeitarem os tios, aí meus amigos, esqueçam, não vão
respeitar mais ninguém nessa vida! E as consequências só a vida vai mostrar!
Que a
vida possa mostrar a todos que família deve ser exemplo de educação e respeito
ao próximo e não um espelho de vaidades que torna as crianças minadas e adultos
egocêntricos!
Sylvana
Machado Ribeiro .
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